Linda Martini se apresenta, pela primeira vez em 20 anos, em nome próprio, em São Paulo. A histórica banda indie rock portuguesa atende, finalmente, a anos e anos de mensagens pra vir até São Paulo em nome próprio. Será um show intimista, intenso e com passagem pelos muitos discos da sua carreira.
Linda Martini é uma banda histórica do Indie Rock português. De Lisboa, a banda tem sido referência para inúmeras bandas de guitarras vindas de Portugal. Actualmente na Sony Music, já passaram pela Universal Music e inúmeras outras editoras independentes. Ao longo dos seus 7 álbuns e inúmeros Ep’s, a banda sempre se manteve íntegra e com um rock contundente. Por isso mesmo, ainda hoje seguem com uma legião de fãs no seu país de origem. Imagine-se que os Sonic Youth, os Idles ou os At the Drive-in haviam estudado fado e talvez possa ficar com uma ideia sobre os Linda Martini. Um live muito intenso.
O produtor pernambucano Rodrigo Coelho e a cantora alagoana Marina Nemésio exploram a fase inicial de João Gilberto no Rio de Janeiro.
“Registros na Casa de Chico Pereira” é a primeira gravação que se tem notícia de um jovem João Gilberto, feita em clima de sarau na casa do fotógrafo Chico Pereira. Roberto Menescal acabara de ouvir o revolucionário baiano recém-chegado ao Rio, e o levou à casa do fotógrafo da Odeon para registrar o acontecimento. “João é água”, dizia. Nesse início de carreira, mais que nunca. Como numa fotografia esfumaçada e íntima, podemos ver o gênio sob outra ótica, ainda na busca do que se tornaria, testando composições mais românticas (como as nunca lançadas “Sem Título” 2 e 03) e se aprofundando na pesquisa dos sambas do Rio, Bahia e São Paulo de uma forma fluida, ainda não submetida à batida fundamental, com influência clara do jazz e das modas antigas de Sílvio Caldas (caso da maravilhosa interpretação de Chão de Estrelas).
O produtor Rodrigo Coelho e a cantora Marina Nemésio mergulham nesse recorte específico da vida de João para explorar um lado fascinante e pouco conhecido do artista. Com atenção conseguimos enxergar, como numa polaroid gasta, um jovem e curioso gênio, sem medo de testar variações harmônicas, rítmicas e de repertório que não estão presentes em sua obra posterior. Um João pouco visitado, e que graças a um registro histórico pode ser relido sob um olhar atual.
A Natureza das Coisas Invisíveis conta a história de duas meninas que se conhecem em um hospital em suas férias e, ao compartilharem o desejo de sair, formam uma amizade entre momentos agridoces. Na trama, Glória (Laura Brandão), uma menina de dez anos, está com a mãe no hospital onde ela trabalha e acaba conhecendo Sofia (Serena), da mesma idade. Entediadas e frustradas por estarem perdendo suas férias dentro de um hospital, elas exploram o lugar juntas e vão formando um laço de amizade e compartilham suas inseguranças. Enquanto Glória lida com sentimentos que parecem não ser totalmente seus desde que passou por um transplante de coração, Sofia acredita que a internação no hospital é o motivo na piora do quadro de saúde de sua bisavó.
“Diálogos do Toque” é um filme-dança que transita entre o documental e a performance, com atuação das dançarinas, Pat Bergantin e Danielli Mendes. Idealizado e realizado pela artista visual Manuela Eichner com co-direção de Vitor Campanario, fotografia de Vicente Otávio e co-produção SescTv. Conta com a trilha sonora original de Carla Boregas, participação de Juçara Marçal, e falas do líder indígena Davi Kopenawa Yanomami. Em meio a paisagens exuberantes, as personagens permeiam extremos entre a conexão e a desconexão do ambiente. Gestos de desconforto e tensões oscilando entre comunhão e intimidade, ressaltam a distopia humano-natureza. Filmado durante a pandemia de Covid-19 em São Sebastião, litoral de São Paulo.
FINALISTA NA CATEGORIA BOM E BARATO DA REVISTA VEJA Comer & Beber 2025
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