A temporada de novembro terá quatro diferentes apresentações musicais que celebram encontros de Ari Colares com distintos artistas e propostas musicais.
03/11 - Seguindo o fluxo da alta escuta musical e da criação espontânea, Ari recebe Ricardo Zoyo (baixo), Viviane Pinheiro (piano), Benjamim Taubkin (piano) e Oran Etkin (clarinete e clarone) para um encontro 100% improvisado.
10/11 - Nessa noite, A Canoa navega com Ricardo Zoyo (baixo), Viviane Pinheiro (piano), Ariane Rodrigues (flautas e pife), Vanille Goovaerts (violino e rabeca) e Alexandre Ribeiro (clarinete e clarone) com a participação de Ricardo Herz (violino e rabeca). O programa, centrado na música instrumental, contempla composições de Ari Colares, Ricardo Zoyo e cantigas de expressões da cultura popular brasileira.
17/11 - Noite que celebra o encontro com Lenna Bahule e Lari Finocchiaro, com composições de autoria de Ari e das convidadas, além de músicas das culturas populares africanas e brasileiras, com espaço para criações elaboradas diante da plateia.
24/11 - Ari traz ao palco uma parceira de mais de duas décadas com a pianista Heloísa Fernandes e com o celebrado flautista Toninho Carrasqueira. No programa, composições dos três artistas, além de outros compositores sempre privilegiando paisagens musicais brasileiras.
Em sua estreia como artista solo, Caio Colasante apresenta um repertório autoral inédito que antecipa o seu primeiro disco. As canções exploram o cotidiano urbano em suas múltiplas camadas — o caos e a ternura, a solidão e o afeto, o riso e a melancolia — numa atmosfera que flerta com o sátira, o romantismo e a introspecção.
Musicalmente, seu trabalho é resultado de uma mistura de referências de diversos ritmos e gêneros resultando em uma sonoridade que atravessa o tempo e os gêneros, movida por uma inquietação contemporânea e um olhar poético sobre a cidade.
No palco, Caio é acompanhado por Thalin, Isabella Sartorato, Valentim Frateschi e Bruno “Neca” Fechine, em um show que propõe um mergulho entre o onírico e o concreto, o humor e a delicadeza, o ruído e a canção.
Baseado no poderoso livro e testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, e do antropólogo francês Bruce Albert, publicado originalmente em francês em 2010, o documentário A Queda do Céu acompanha o importante ritual fúnebre Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorik?, a mais importante cerimônia dos Yanomami, que reúne centenas de parentes dos falecidos com a finalidade de apagar todos os rastros daquele que se foi e, assim, colocá-lo em esquecimento. Em um mergulho intimista na vida da comunidade, o filme faz uma contundente crítica xamânica sobre aqueles chamados por Davi de povo da mercadoria, assim como sobre o garimpo ilegal e a mistura mortal de epidemias trazidas por forasteiros que os Yanomami chamam de epidemias “xawara”, e traz em primeiro plano a beleza da cosmologia Yanomami, dos espíritos xapiri e sua força geopolítica, que nos convida a sonhar longe.
1h 50min | Documentário Direção: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha
bar e jantar: segunda a sexta: 18h às 22h30 almoço: sexta: 12h às 15h
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